domingo, 24 de março de 2013

As areias do tempo /Sidney Sheldon; tradução de A.B Pinheiro 40ª ed de lemos- 40ª -ed Rio de Janeiro : Record, 2012 

Sidney Sheldon foi um escritor e roteirista americano, nasceu em Chicago no ano de 1917. Publicou ao longo de sua vida 18 romances. Chegando a marca impressionante de 300 milhões de copias vendidas e sendo traduzidas em 51 idiomas.

    As areais do tempo conta a história das Irmãs Megan, Graciele, Lucia e Teresa. Que dia uma hora para outra tiveram uma mudança radical em suas vidas. 
    Na Espanha pois guerra civil, onde a caça aos terroristas ainda predominava; nem os conventos ficaram de fora da busca pelos revolucionistas Bascos. E é justamento no mais recatado destes que começa a tragetoria dessas quatro irmas pela fé.
     Após a invasão do convento Cirtecense pelo implacável coronel Ramón Acoca a procura do terrorista Jaime Miro, as quatro irmãs são as únicas que conseguem escapar. Tendo que fugir acabam adentrando dentro da floresta e, é justamente nesse ponto que dão de frente com o bando de Jaime Miro. 
    Sem terem para onde ir as irmãs acabam ficando aos poderes desse grupo e acabam por serem procuradas também.  É nessa ocasião que as irmãs passam a enfrentar um mundo ate então muito distante para elas, um mundo cheio de aventuras e perigos ao qual elas tinha a muito deixado para traz.
    A narrativa vai evoluindo até chegar num ponto em que o passado de todos ali envolvidos são apresentados. Inclusive das quatros freiras, desde o nascimento de cada uma até o real motivo delas terem entrado para o convento. O leitor se surpreendera pelas histórias da vida passada das então intocáveis irmãs.
    A narrativa segue tendo como principal tema a caçada a Jaime Miro pelo coronel Acoca e seu bando inclusive as quatro freiras. E o final não poderia ser diferente cheio de supresas e acontecimentos que deixam qualquer leitor atônito.  

    Para mim, dos livros de Sidney que já li este foi o melhor. Uma história muito bem bolada e cheia de aventuras e grande em fatos da guerra civil espanhola. é o tipo de livro que prende o leitor da primeira a última pagina. recomendo. 

Titulo: As Areias do Tempo
Autor: Sidney Sheldon
Edição: 4ª
Paginas: 416
Editora: Record

quarta-feira, 13 de março de 2013



Gomes, Laurentino 1822: Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. pedro a Criar o Brasil, um pais que tinha tudo para dar errado/ Laurentino Gomes- Rio de Janeiro : Nova Fronteira 2010.

Laurentino Gomes formou-se em jornalismo pela universidade Federal do Paraná, Possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo, e fez cursos na universidade de Cambridge, na Inglaterra, e na Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos da América, Trabalhou como repórter e editor para vários órgãos de comunicação do Brasil, incluindo o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Veja.


"Independência ou Morte!"

Mais uma vez laurentino Gomes nos brinda com outra brilhante  obra, 1822. Ao contrário do seu outro livro 1808, que tinha como personagem principal o príncipe Regente D. João VI. 1822 tem seu enredo todo envolto no primeiro imperador do Brasil D. Pedro I. O livro retrata como foram os preparativos para que a nação brasileira conseguisse sua independência de Portugal e se tornasse o pais que é hoje. Ele nos relata que a independência não se deu somente as margens do Ipiranga,  mas sim, que foi todo um processo envolvendo o pais de norte a sul, e ceifou muitas vidas em suas revoltas regionais, onde muitos ainda ligados a coroa portuguesa, como era o caso do maranhão, não aceitaram de imediato a independência, e consequência disso foram as varias mortes sofridas na época. D. Pedro tinha apenas dois caminhos; ou deixaria acontecer de o Brasil tornar-se novamente colonia de Portugal, e ele por consequência se tornar mero representante da corte no Brasil, ou fazia a independência e se tornaria Imperador, caso que acabou acontecendo as margem do Ipiranga no dia 7 de setembro de 1822, quando estava a caminho do Rio de Janeiro na volta de São Paulo. Laurentino nos traz relatos um tanto curiosos, como a dor intestinal, ao qual o príncipe vinha sofrendo quando fez a independência, e que ao contrário do que mostra o famoso quadro de Debret, o grito do Ipiranga  D.Pedro não estava montado num cavalo alazão, e sim, numa mula. A independência é contada não como nos livros de historia convencionais que trazem o relato de uma forma linear, mas sim de temas aleatórios, como: O Grito, a Marquesa de Santos, a princesa Leopoldina  que junto com aquele que seria o patrono da independência José Bonifácio, teriam um papel importantíssimo nesse momento marcante para os dois países,  a constituinte a batalha do Jenipapo e culminando com sua abdicação em 7 de abril de 1831 e a  consequente volta para Portugal, a sua pátria mãe. E por fim sua morte em 1934.

É um livro leve e muito gostoso ler. Com uma abordagem bem desenvolvida com características não de um livro de historia, mas sim de ficção de uma realidade bem distante. altamente recomendado.

Titulo: 1822
Autor: Laurentino Gomes
Edição: 1ª
Ano de lançamento: 2010
Página: 328
Editora: Planeta

sexta-feira, 8 de março de 2013

Hawthorne, Nathaniel. A Letra Escarlate. Trad.Sodré Viana.    240p.   São Paulo: Martin Claret, 2006. Titulo Original: The Scarlet Letter. 1850.

Nathaniel Hawtorne nasceu em 04 de julho de 1804. foi um escritor norte americano, considerado o primeiro grande escritor dos Estados Unidos e o maior contista de seu pais. Em março de 1889 escreveu  seu terceiro livro a Letra Escarlate que estourou na primeira edição em apenas um mês.


A letra escarlate  conta a historia de Hester Prynne. Acusa de adultério e condenada pela sociedade conservadora da Nova Inglaterra dos meados do século XVII atual (Estados Unidos da America). Ela é obrigada a carrega durante toda sua existência a letra "A" pintada na cor  escarlate  bordada em sua roupa. Além de ter que conviver com essa culpa, ela ainda tem que se esforçar para criar o fruto desse adultério a sua  pequena e frágil  filha Pearl. As duas agora tem que conviver com a vergonha e o  escárnio. Para não sofrem mais humilhações elas  se isolam da sociedade e passam a viver distante. O marido que havia dois anos sem dar noticias, chega da Inglaterra  justamente no dia do  julgamento de Hester Prynne, não pensa duas vezes e parte para a vingança, não sobre ela, mas do homem que praticou o ato junto com ela. A identidade do ultraje é mantida em segredo durante boa parte do livro, sendo revelado somente nas paginas finais. Diferentes de outros romances sobre adultério  este não termina com a morte da adultera. O final surpreende quando o próprio adultero  confessa seu crime publicamente e deixa toda a população alarmada quando a letra "A" surgi em seu peito nú ferrado como se fosse em um animal.

A letra escarlate é considerado o maior romance da literatura americana.Consagrando a recém nascida nação,  como um dos celeiros de grandes escritores mundias.

O livro é totalmente indicado para todas as classes de pessoas, que gostam de desfrutar de uma boa historia sobre  amor proibido com requintes de drama. É uma boa leitura para entendermos os pilares da cultura americana da época. 

Titulo Original: The Scarlet Letter
Titulo em Português: A letra Escarlate
Autor: Nathaniel  Hawthorne
Edição: 01
Ano de lançamento: 2006
Paginas: 248
Editora: Martin Claret



segunda-feira, 4 de março de 2013

Gomes, Laurentino 1808 como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil/Laurentino Gomes - São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007

Laurentino Gomes formou-se em jornalismo pela universidade Federal do Paraná, Possui pós-graduação em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo, e fez cursos na universidade de Cambridge, na Inglaterra, e na Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos da América, Trabalhou como repórter e  editor para vários órgãos de comunicação do Brasil, incluindo o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Veja.


1808 retrata a chegada da corte portuguesa ao Rio de janeiro. Uma viagem cheia de aventuras e dificuldades. Laurentino Gomes aborda o tema  em uma linguagem simples e direta, todos os acontecimentos que resultaram ao final, na independência do Brasil. Começando por 1808, com a vinda da Família Real ao Rio de Janeiro, fugindo do então dominador da Europa na época, o general Napoleão Bonaparte e culminando com o seu outro livro 1822, que marca a volta da corte a Portugal e também a Independência do Brasil. A corte portuguesa lança-se ao mar  no dia 27 de novembro de 1807 e com ela entre  15.000 a 16.000 mil pessoas. Entre os tais, nobres e ministros do governo. O livro ao contrario da maioria que tratam do mesmo assunto,   tem o que poderíamos chamar de personagem principal, o príncipe regente D. João VI. Um príncipe tímido, bonachão e medroso, que gostava de comer frango assado e tinha medo de trovoadas. O autor conta a história sobre a ótica tanto dos portugueses, que de uma hora para outra  viram-se  órfão de governo,  e também sobre a ótica brasileira, em que de igual modo,  passa de simples colonia de Portugal a sede da monarquia. Ele nós relata também qual a importância tanto para o Brasil como para Portugal esse importantíssimo evento que teve como pano de fundo os dois países.

O livro é de ótima qualidade, demonstra aspectos até então desconhecidos na história do Brasil, como o filho bastardo do bibliotecário, infestação de piolhos nos navios portugueses, e até coisas curiosas como a reação das mulheres cariocas ao verem as damas de Portugal com a cabeça raspada por causa dos piolhos e pensando ser a última moda de Paris, fizeram o mesmo. É uma ótima leitura: leve e de linguagem bastante acessível   


O livro é altamente indicado para todos as classes de pessoas, desde leigos no assunto ato os mais apurados. Por ser de linguagem simples e leve, torna-se prazerosa e até divertida sua leitura.

Titulo: 1808
Autor: Laurentino Gomes
Edição: 1ª
Ano de lançamento: 2007
Página: 408
Editora: Planeta do Brasil